Algumas considerações #4

A psicanálise em e para as marcas

Se Dolto está certa, e acredito que esteja, a criança, em seus estados pré- e edipiano, tem a fantasia fundida com o pensamento. Porém, e isso é algo que eles não viram nem nunca conseguiriam/conseguirão ver justamente pela superficialidade de seus conceitos, se a criança tem essa característica, então por que diabos eles pensam que as coisas acontecem nela ou são vistas por ela do jeito que eles relatam, com os conceitos que eles usam? Por que diabos a analidade é a consciência de morte na criança? Como poderia a criança relacionar as intensidades do excremento a sair com as intensidades da morte? Se o argumento é que a bosta é perdida pela criança e que essa perda se relaciona com a perda da morte… ora, como afirmar que a criança vê a própria bosta como perda? É o mesmo, me parece, que afirmar que a criança vê a saliva como perda, logo, uma criança que saliva é aquela que se relaciona com a morte, aquela que sente a morte. Haverá agora o argumento do cheiro da bosta que se diferencia do da saliva (se é que esta tem cheiro): muitas crianças se relacionam com a própria bosta como se fosse um brinquedo; cada brinquedo possui seu cheiro – cada um deles possui sua intensidade, seu devir misturado ao pensamento da criança, que é também fantasia, o que explica, aliás, a capacidade da criança se relacionar de modo especial em e com os cheiros da mãe. Se a criança possui consciência de morte, de modo algum ela está ligada com a analidade, que de modo algum é o indício de sua mortalidade para ela. Talvez a consciência de morte venha mais a partir do encontro de corpos ou na visão desse encontro – não que, aqui, eu esteja admitindo a alteridade, coisa que pra mim não existe, mas sim o sentido (por mais que as ciências kantianas de hoje a deplorem) –: a criança mata uma formiga; a criança vê um animal se alimentando de outro; a criança vê que a abelha morreu após picá-la. Três modos de encontros bem cotidianos e que permitem à criança a possibilidade de ter um encontro com a morte e traçar seus caminhos.

Há mais duas!

Pensamentos aleatórios #38

Defendendo o compartilhamento.


Troveja lá fora, está frio, estou preocupado com a surpresa que está na minha cozinha e seu futuro (que não posso vazar aqui qual a surpresa antes do dia primeiro – falarei futuramente), tudo depende desenrolar dos acontecimentos, é, nunca foi tão difícil guardar surpresas: A vontade de entar no MSN e contar é imensa, irresistível, Eu diria. CONTROLE, HOMEM!

Oras, apenas 30 horas e Você entrará no msn, triunfante e fará

Recebi ela de presente faz dois dias, numa noite antes da prova da Fuvest, ela ficava estática no chão – quem sabe me olhava? Parecia cansada, eu estaria cansado depois de viajar do fim do mundo até a minha casa – possuia uma aura que drenava nossa energia e nossos olhares, você sabe, é o que dizem.

Enfim.

Bem, tudo começa com Edison em 1877, quando o Fonógrafo é inventado e conseguimos gravar com certa fidelidade as músicas em que o consumo das músicas pode expandir e discos e mais discos começaram a ser gravados e da necessidade de ter discos desenvolvidos, distribuidos e gravados surge.

Dai surgem as gravadoras, empresas que se encarregavam de ‘cuidar’ da baderna do artista e tirar o seu dinheirinho justo dai,  nada de mais acontecia, tudo ia bem até…

Ler Ler 😀