Comunicação e Pós-modernidade: O Saber em Crise

 

Em pleno século XXI as sociedades de controle alcançam o nível de modelo societal par excellence e as tecnologias de informação, típicas desse modelo, alcançam o seu apogeu; capazes de chegar onde em outras décadas seria inimaginável, nos impressiona – ou talvez não mais impressionem, pois já nos habituamos a elas. Contudo, observa-se um fenômeno aparentemente contraditório: ao mesmo tempo em que graças a essas tecnologias alcançamos os saberes que tornaram-se alcançáveis por um grupo cada vez maior – a tal democratização do saber propiciada pelas tecnologias de informação -, a ignorância aparece como o símbolo da nossa época. Com o advento da internet, por exemplo, podemos ler sobre Filosofia, Sociologia, História, Geografia, Economia; fazer downloads de trabalhos acadêmicos dos mais variados e de diversas Universidades do Mundo; tudo muito prático, ao alcance da mão. É intrigante, e caberia aqui uma problematização mais enfática nessa área.

Tomemos como exemplo, nomes da literatura e da Filosofia. Tem-se, hoje, a possibilidade de comprar, seja em lojas virtuais, ou em livrarias, obras de Kafka, Marx, Freud, Nietzsche, Sartre, Platão, Deleuze, Foucault, entre tantos outros, por até menos que R$10 – nem todos, obviamente -, mas pouco se tem visto da potência crítica que tais autores liberam. Lê-se Sartre, mas não há quem “viva” Sartre. Com Marx ou Nietzsche – talvez mais com Nietzsche – sucede-se o mesmo. Há mais leitura, obviamente, mas leituras cada vez mais vazias. Para onde foi, então, a potência crítica desses pensadores? Por qual razão se lê mais nomes tão consagrados, mas não se vê as rupturas que esses autores provocam? Dizer que a culpa é dos próprios pensadores certamente não é a resposta.

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Pensamentos aleatórios #30

Discursos sobre a liberdade e o respeito: Política

“Ele era um Anarquista amigável: Dinamitava trilho de trem, roubava a igreja: que apoiava o regime Fascista na guerra civil espanhola – todos davam o dinheiro pra ele guardar, por que sabiam que ele não ia roubar (…) depois ele foi perseguido por Paris até chegar no Brasil, onde teve um filho: Que foi esse meu amigo”

– Professor Gildo

Era uma vez um modelo binário que regeu a sociedade por muitos anos: Socialismo X Capitalismo

De um lado temos os Russos: Criaturas Barbadas, Alcoólatras, Fedidos e comedores de criancinhas e do outro lado os Americanos: Demônios exploradores, transformando tudo em produto e buscando o lucro acima de tudo.

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