Breves considerações da estética impressionista em Adelino Magalhães

INTRODUÇÃO

A reduzidíssima fortuna crítica acerca de Adelino Magalhães, desde Eugênio Gomes e Xavier Placer até Sonia Brayner, sói encaixá-lo como o terceiro escritor brasileiro de linha impressionista, precedido por, cronologicamente, Raul Pompeia e Graça Aranha, e, de longe, quem a levou aos seus maiores momentos, sendo, por quem o estuda, um dos autores mais inesperados e inusitados dentro da literatura brasileira do início do século XX. Pretende-se com o trabalho fazer um apanhado bastante superficial da estética de Adelino Magalhães, tendo como base um conto curto, chamado “O ventre da Maroca Cabe-Tudo”, com a consciência de que, nem de longe, se chegará a uma palavra final sobre o autor.

A ESTÉTICA IMPRESSIONISTA

Não caberão aqui no trabalho as diversas influências que teve Adelino dos impressionistas europeus, tanto da pintura quanto da literatura, desde Joyce até Proust. No caso, remetemos ao estudo de Eugênio Gomes que abre a edição da obra completa pela Aguilar Editôra (1963), que trata, extensivamente, da influência de Joyce na escrita de Adelino. No entanto, vale a pena falar de um estilo literário que precedeu o Impressionismo e que foi de grande serventia para todos os seus três autores, o Simbolismo. Clique e continue a leitura